As habilidades de um empreendedor devem ser aquelas que levam ao sucesso da organização, devendo ele ser capaz de assumir riscos, identificar oportunidades, ter conhecimento, organização, tomar decisões, saber liderar, ter dinamismo, independente, otimismo e tino empresarial.
Quando se fala em assumir riscos, denota-se ao empreendedor a percepção da sua coragem em enfrentar desafios e tentar um novo empreendimento, de buscar, por si só, os melhores caminhos para o sucesso.
Nota-se que o risco é parte integrante de qualquer atividade e é preciso lidar com elas.
Para o empreendedor identificar oportunidades, ele deve ficar atento e perceber, no momento certo, as oportunidades que o mercado oferece e reunir as condições propícias para a realização de um bom negócio.
Para isso é essencial que ele tenha conhecimento a cerca da área que pretende atuar de modo a ter mais êxito em seu empreendimento e ter organização que reflete na utilização dos recursos (materiais e humanos) de forma racional.
Neste novo ambiente empresarial, estar atualizado e se manter atualizado é um desafio, não apenas por uma questão de competitividade, mas de sobrevivência. Em todos os aspectos, as transformações que estão ocorrendo impõem a adoção de novas posturas, inclusive no âmbito acadêmico.
O novo cenário que se desenha é uma sociedade composta de micro e pequenas empresas no lugar das grandes organizações do passado. O empreendedor, com toda sua capacidade de transformação e criação, é o modelo que se apresenta como solução a continuidade do desenvolvimento sócio-econômico. Nesse sentido, é preciso trabalhar na base da educação fundamental para elevar a auto-estima.
Deve-se considerar que os empreendedores são gestores que possuem habilidades de prever oportunidades. Eles são capazes de antecipar os problemas e resolvê-los. Assumem responsabilidades para o alcance dos objetivos organizacionais e são considerados essenciais a uma organização.
Pode-se conceituar empreendedor como aquela pessoa diferente, com motivação singular, que é apaixonada pelo que faz. E que querem ser reconhecidas e admiradas, referenciadas e imitadas, deixando para tanto um legado.
Para Juliatto (2005), Eles estão revolucionando o mundo, seu comportamento e o próprio processo empreendedor devem, no entanto, ser estudados e entendidos. Assim, como esse objetivo, pretende-se discorrer, neste capítulo, sobre o histórico, as características e os aspectos mais relevantes do empreendedorismo.
É preciso, então, fazê-lo acreditar em sua própria força e, mais do que isso, despertar a paixão, seu entusiasmo, para que possa superar situações dramáticas, como a pobreza e a falta de recursos. Precisam de idéias práticas, de soluções próprias acopladas ao processo de educação dos jovens e das mini-empresas apoiadas e amparadas pela iniciativa privada. Essas são algumas maneiras mais eficazes, para adotar e desenvolver uma cultura empreendedora no Brasil.
Por Rafael Reis